Apresentação Maio/2019

Olá, pessoal. Sou um iniciante na onda da indústria de relojoaria, tenho 27 anos e sou de Braga.
Sempre foi um objecto que sempre me fascinou e espero aprender mais com a ajuda deste forum.

Estou com ideias de comprar agora um brinquedo novo, deixo aqui o link para quem quiser dar uma opinião da qual eu desde já agradeço.





Comparativamente a este modelo tenho visto citizen e seiko mas como sou novato ainda não sei bem o que escolher apesar de saber um relógio suiço irá sempre sempre ser um relógio suiço.

Obrigado desde já a todos!

Cumprimentos

Carlos Rodrigues

Bem-vindo ao fórum!

Olá @carlosmmrodrigues, bem-vindo!

Espero que desfrutes do nosso fórum e te sintas como em casa. Que tenhas oportunidade de aprofundar os teus conhecimentos em turno destas belas máquinas, e que possas também partilhar connosco o que fores descobrindo e aprendendo.


Quanto a dar opinião acerca do teu relógio… não vou dizer que ele é um espectáculo ou que é uma porcaria, porque isso é muito relativo.

Há pessoas que consideram que tudo abaixo de Rolex é uma porcaria, enquanto para outras dar mais de 100€ por um relógio é um absurdo.

O que posso fazer é enumerar algumas coisas que sei acerca desse relógio e depois tu decides, se achas que vale a pena o dinheiro que vais investir nele ou não. Mas acima de tudo o que mais interessa é se gostas dele ou não.


Primeiro:
Swiss Made por si só não é sinónimo de qualidade e quem pensar que sim anda muito enganado. Era quase como se eu dissesse que só no Porto se comem boas francesinhas e que todos os restaurantes do Porto fazem boas francesinhas.

Um relógio pode ser quase todo feito com peças Made in China e mesmo assim ser considerado Swiss Made, desde que cumpra algumas regras.

https://www.youtube.com/watch?v=LgtUvsjE6f8
https://www.montrichardwatch.com/the-differences-between-swiss-made-swiss-movement-and-swiss-parts/

Segundo:
Penso que o movimento é da marca ISA, , com a referência 8172/220. Devo confessar que desconheço a marca, mas isso é relativo porque também ando nisto dos relógios há pouco tempo. Segundo descobri o movimento é feito com peças suíças mas montado na China.

https://perrinwatchparts.com/products/quartz_watch_movement_isa_8172_220?variant=31731513988

Terceiro:
O vidro é de safira, o que é muito bom porque é resistente aos riscos. Acima da safira só o diamante é mais duro.

Quarto:
Penso que seja considerado um fashion watch. O preço do relógio é mais uma questão de marketing do que valor/qualidade per si.
É uma marca recente (1990) sem pedigree.


Penso que +/- pelo mesmo preço consegues comprar um Tissot T-Classic T1166171104701 Chrono XL

[img][/img]

Este já tem um movimento de uma marca conceituada (ETA G10.212) e a Tissot (embora já não seja o que foi antigamente) é uma marca cheia de história e pedigree.


Mas acima de tudo o que interessa é se gosta do relógio ou não.

Abraço,
Pedro C.

Bem vindo @carlosmmrodrigues e obriagado @SquareWatch pelo excelente post.

Obrigado @Sansoni7... sempre às ordens

Bem vindo a este excelente Fórum Carlos.

Antes de me ligar um pouco mais ao mundo dos relógios eu também comprei um Swiss Military Hanowa, mas sou-te sincero, hoje nem olho para ele. Vai andando por aqui, segue as dicas do @SquareWatch, e vais ver que o teu gosto vai mudando com o passar do tempo 

Também cheguei a considerar comprar um quartzo desta marca quando não estava "por dentro" do mundo dos relógios e só os escolhia com base na estética. Ainda bem que não o fiz, porque é um relógio/marca sem tradição, sem grande conceito e , pelo valor destes relógios, compra-se algo bem mais interessante. Como alguém referiu, o Swiss Made, só por si, é mais marketing do que carimbo de qualidade. Aliás, o próprio nome desta marca e o logótipo parecem "golpes" de marketing para capitalizar a demarcação suíça. Isto sem querer dizer mal da qualidade do relógio - não duvido que seja uma boa peça, mas consegue-se melhor por estes valores.

Depois, quem realmente se interessa por relojoaria, depressa passa para os relógios mecânicos e vai olhar para um relógio destes como um erro (e erros todos fazermos, claro, mas depois perdermos dinheiro quando os vendemos ou não usamos).

São realmente "erros". Com o dinheiro que gastei o ano passado em dois erros desses, um Tissot MotoGP 2016 e um Swiss Military Hanowa, podia ter comprado um Omega vintage ou um bom chrono dos anos 50

Todos fazemos os tais "erros", faz parte da aprendizagem No meu caso, quando comecei a gostar de relógios, os erros foram os "fashion watches" - um "Police" que já vendi e um "Armani" que mantenho pelo simbolismo pessoal mas não uso - e também, mais tarde, um Citizen "Mumbai Special", que é um tipo de frankenwatch que tem enganado e continua a enganar muita gente.

Como em qualquer outro hobby ou interesse, não há nada como fazer o "trabalho de casa" para fazermos boas escolhas

A «ansia de o ter» ás vezes tolda-nos a mente e não nos deixa fazer convenientemente o trabalho de casa....

Permitam-me discordar, mas não vejo erro nenhum na escolha deste relógio. Numa faixa de preço abaixo dos 300 euros e contando mesmo com alguns exemplares mecânicos, exceptuando os vintage, não vejo nada de horologicamente significativo que possa pôr em causa essa escolha como sendo de alguma maneira "menor".

Apenas será um "erro" se o comprador se vier a arrepender da compra No meu caso, não tenho qualquer dúvida de que teria sido um erro comprar um relógio desta marca, tal como foi um erro comprar relógios de outras marcas que comprei efetivamente. Gostava de ter tido a lucidez de fazer como o originador deste tópico fez - pedir opiniões a quem já anda nisto das coleções há mais tempo. Errar nas aquisições acaba por ser um processo natural para um colecionador - pelo que tenho visto e lido pela Internet, acontece com muitos, talvez a maioria, dos colecionadores de relógios. Até com muitos que hoje usam Rolex ou Patek.

Com "erro" não quis dizer que o Hanowa tenha má qualidade ou que não serve o propósito a que se destina. Tenho a certeza que tem um qualidade muito boa e que irá durar muitos anos sem problemas, como qualquer outro quartzo de qualidade nesta gama de preços.

O que quis dizer, sim, é que, para um apreciador de relógios que ainda não tenha investigado o assunto com alguma profundidade (que me pareceu o caso do criador do tópico, mas posso estar enganado), este relógio pode parecer muito interessante por ser bonitinho e ter a demarcação "swiss made", mas vai acabar por perder o interesse após algum tempo (provavelmente pouco tempo). Por outro lado, se a ideia for apenas ter algo bonito no pulso e que mostre as horas sem preocupações ao nível da relojoaria - tradição/história, prestígio, conceito e inovação técnica da marca e/ou do modelo - não duvido que seja uma boa opção a longo prazo.

Até 300 euros (e até 200, 100 e, se quisermos, até 20 ou 30 euros), existem muitas opções de marcas/modelos repletas de história, prestígio, inovação técnica e até "simbolismo", se quisermos, em termos de relojoaria. No quartzo a lista é extensa: Seiko, Casio, Citizen, Timex, Bulova, Tissot, Hamilton, Victorinox, CWC, Marathon, entre muitas outras. Se formos para os mecânicos, a lista será mais pequena, mas também os há, e até um ou outro cronógrafo mecânico. Todas estas marcas deram algo ou até muito à relojoaria e, podemos mesmo dizer, à horologia.

No mercado de usados, então, a lista é épica, basta dar uma volta por este fórum.

Pessoalmente fascina-me ter no pulso uma pequena peça da história da relojoaria, mesmo que seja um relógio "barato", por oposição a ter um relógio que tem qualidade mas não tem qualquer conceito ou história por detrás. Tanto quanto li, a Hanowa de "militar" apenas tem o nome - por ter sido licenciada pela Federação Suíça para tal. Não há nenhum historial de utilização por quaisquer forças armadas ou qualquer outra entidade de relevo. Não inovou em nada e usa movimentos japoneses baratos e comuns. É quase uma "micro-marca", sem o ser. Aliás, por estes valores, há micro-marcas muito mais interessantes    Há quem lhe chame fashion watch, mas isso também não concordo.

Enfim, todos teremos critérios diferentes para aquilo que é um relógio interessante para nós e, como é óbvio, o autor do tópico é que terá de decidir exatamente o que pretende com esta aquisição. Mas dizer que não há nada mais "horologicamente significativo" do que um Hanowa abaixo dos 300 euros... não posso concordar.

Nesta estética de cronógrafo quartzo com traços militares e neste intervalo de preços, a minha recomendação seria algo da Victorinox (o modelo abaixo anda nos 200/250 euros), é uma marca de prestígio, tradição sólida e de elevada qualidade, além de ter um bom valor de revenda. Mas há muitas alternativas neste género, especialmente nas marcas nipónicas (Seiko e Casio Edifice) e também consideraria a Tissot.

Parece-me que fui mal interpretado pelo colega @nmfl. Se calhar não fui claro o suficiente. Reitero tudo o que disse porque  "...Mas dizer que não há nada mais "horologicamente significativo" do que um Hanowa abaixo dos 300 euros... não posso concordar." , não foi o que efectivamente escrevi e distorce as minhas palavras. Os exemplos dados são mais que válidos e penso que nós todos os conhecemos de cor e salteado - mas, e uma vez mais digo, esta escolha não empalidece totalmente ao pé deles. A questão que pretendi traduzir de forma simples foi a de que numa gama de preços de entrada não faz muito sentido estar a criticar este ou aquele relógio porque, na maioria dos casos, até estamos a falar de movimentos equivalentes ou até iguais. Por mera curiosidade, a Hanowa, como marca de relógios, já tem uns anitos largos (essa de usar movimentos japoneses é de rir - se Ronda e STP são japoneses vou ali e já venho, baratos são concerteza. )

Queria dizer movimentos "suíços", claro

O movimento de um relógio é apenas uma das várias parcelas que fazem o todo, está longe de ser o único fator importante num relógio, ou sequer o mais importante (e aqui já vai da preferência pessoal, claro). Mal comparado, um Seat Ibiza pode ter 200 cavalos de potência mas nunca será um Mercedes só por isso. Mas, lá está, permite viajar aos mesmos sítios onde o Mercedes viaja.

A Hanowa tem 50 anos  mas, em termos de relojoaria, isso não é significativo por si só. Mais uma vez, pouco ou nada fez para ter qualquer prestígio ou relevância. Numa palavra: é genérica. Tem pouco ou nenhum reconhecimento. Se eu comprar um Hanowa por 250 euros hoje, amanhã vendo-o por 50 euros... se tiver sorte.

Basta ver que, se pedirmos uma opinião sobre a marca a um qualquer apreciador de relógios, das duas uma: ou não a conhece, ou não lhe diz nada.

Mas, repito, isto vai dos gostos de cada um, e apenas quis partilhar a minha perspetiva pessoal sobre esta marca específica

Pois meus caros amigos, no que me toca dei a minha opinião sincera por ser exactamente o que me sucedeu. Ou seja, sou um caso como o retratado pelo amigo @nmfl, tendo comprado há ainda uns meros 8 meses um Swiss Military Hanowa. Dei 310 euros pelo relógio e hoje só penso que perante todos (ou quase todos) os outros relógios que tenho, aquele simplesmente não me dá qualquer prazer usar e tenho muitos relógios à frente. Foi um erro, um erro próprio de alguém que há 8 meses ainda não tinha qualquer perspectiva do que é o mundo dos relógios e do prazer que se pode ter com eles. Por exemplo, um Timex automático dos anos 60 que me custou 10 euros na Feira da Bagageira, um Prim a corda que me custou 15 euros ou um Casio novo que me custou 20, qualquer um destes três me dá mais prazer usar do que o Hanowa.

Pensar que por 300 euros comprei um Bulova Accutron day date, por 290 um Seiko SKX 007, por 350 um Sicura Diver e por 400 comprei um Omega Dynamic automático (entre tantos e tantos outros) faz-me realmente arrepender de cada euro que gastei com aquele Hanowa que não me dá qualquer prazer sequer em olhar para ele. Não digo que seja mau, não é com certeza, provavelmente vai funcionar bem por muitos anos. Tem a sua dignidade e já algum nome, por isso compreendo o amigo @vintagelover42 (e reparei também que excepcionas os vintage). E são seguramente melhores, pelo menos para mim, do que aqueles que têm marcas de roupa, como os Massimo Duti e os Gant (também tenho, infelizmente, um de cada). Mas a verdade é que eu comprei o Hanowa exatamente pelas razões que refere o @nmfl, por ser bonitinho, por não ser caro e por ter escarrapachado no nome o "Swiss" (para além do logo que é a bandeira Suiça). Áh, e à data que foi também o comprei por não ter marca de roupa. Só que estas razões são efémeras, a sua beleza desaparece ao pé de qualquer Seiko ou Orient que custe o mesmo (e há tantos). E hoje, depois de tudo o que aprendi a ver e a apreciar, nomeadamente neste Fórum que foi minha companhia e mentor (todos vós foram) ao longo deste percurso, esse tipo de relógios não tem para mim a mais pequena piada.

Por tudo isto, acho que para qualquer pessoa que faça um percurso típico, como eu fiz, por exemplo, o conselho que demos foi o mais correto. Já para alguém que simplesmente goste de usar um relógio "dentro da moda" e que não se venha a ligar muito à matéria, então será seguramente sempre feliz com um Hanowa, ou até - não os querendo comparar, apesar de tudo - com um Boss ou um Gant.

Bem me lembro de estar aqui a anunciar a minha "espectacular compra" de um Tissot quartz MotoGP 2016 e de achar estranho ninguém me ter acompanhado no meu entusiasmo ... bastou um mês, no entanto, para perceber ... e para perceber o erro que fiz ao comprá-lo, um relógio quartzo enorme, da moda, a que hoje não ligo nenhuma, e que me custou o mesmo que o SKX 007

Abraços para ambos, @nmfl e @vintagelover42 ... e com isto tudo acho que acabámos por afugentar o novo membro, que não voltou cá mais

Olá a todos.
Concordo com a maior parte dos argumentos que têm sido esgrimidos e tenho de confessar que estou a gostar muito da qualidade da “zaragata” que para aqui se armou a propósito do tema.
O mundo dos relógios é mesmo assim. Nem de propósito, ontem a Watchfinder publicou um dos seus magníficos vídeos sob o título que se poderia traduzir para português como “Mais 5 relógios que deves evitar” (https://youtu.be/tipBmTtHm08).
Sem querer “spoilar” muito, basicamente defendem que os relógios são coisas que não nos fazem falta e que, consequente, devemos garantir que queremos - mesmo! - comprar determinado modelo sob pena de, caso não o façamos, aumentarmos o risco de nos arrependermos da compra mais tarde.
Isto não tem exclusivamente que ver com preço, características técnicas ou estética e está, ao mesmo tempo, relacionado com todos esses fatores. Aliás, pode mesmo acontecer comprarmos um relógio que adoramos e depois, ao usá-lo efetivamente, descobrirmos um “je ne sais quoi” que impede que estabeleçamos laços com ele. Foi o que me aconteceu com o meu Tudor Black Bay Bronze, por exemplo. Adoro-o, mas, por algum motivo meio difuso, não me dá grande alegria ao pulso.
Daí que o meu conselho ao Carlos seja fazer-se a si mesmo esta pergunta: quero mesmo muito comprar este relógio, a ponto de não conseguir pensar noutra coisa?
Se a resposta for sim, é avançar sem medos (seguro, porém, de que mesmo o que hoje nos tira o sono não está livre de amanhã ser esquecido no fundo de uma gaveta).
Se a resposta for não, então o melhor é continuar na senda (há quem defenda, e eu concordo, que a busca é talvez mais prazerosa do que a detenção propriamente dita) e, se assim o entender, pedir opinião a quem, com grande grau de certeza, já passou - e continuará a passar - pelos mesmos dilemas.

Para fechar definitivamente esta participação no tópico que já se está a afastar do propósito original e a provocar uma onda de "filosofia" sobre o óbvio que nunca foi a minha pretensão inicial, lembro uma última vez  que o meu post se cingia unicamente à questão de existência de "erro" ou "menoridade" e nada mais. Depois de alguns comentários, até dava a ideia que gostava da Hanowa, o que não é decididamente o caso -  nunca tive um, nem estou minimamente interessado. Abraço a todos e desculpem se houve algum mal-entendido.

Acho que está tudo esclarecido, sem stress, são só relógios

Eventualmente, quem ficou ainda menos esclarecido e já foi procurar outro hobby menos complicado, foi o criador do tópico

nmfl escreveu:Acho que está tudo esclarecido, sem stress, são só relógios

Eventualmente, quem ficou ainda menos esclarecido e já foi procurar outro hobby menos complicado, foi o criador do tópico

Coitado, assustou-se com certeza!

vintagelover42 escreveu:Para fechar definitivamente esta participação no tópico que já se está a afastar do propósito original e a provocar uma onda de "filosofia" sobre o óbvio que nunca foi a minha pretensão inicial, lembro uma última vez  que o meu post se cingia unicamente à questão de existência de "erro" ou "menoridade" e nada mais. Depois de alguns comentários, até dava a ideia que gostava da Hanowa, o que não é decididamente o caso -  nunca tive um, nem estou minimamente interessado. Abraço a todos e desculpem se houve algum mal-entendido.

Não @vintagelover42, realmente tens razão, acho que nós nos afastamos um bocado do que tu pretendeste dizer, fomos um bocado mais longe na ideia de vincar o que para nós seria um erro, o que não quer dizer que realmente o fosse em sentido objetivo, nem que a marca fosse "menor".

Esta conversa tinha caído muito melhor em volta de uns Caracóis e umas imperiais

@hibeater, tu tens um Tudor Black Bay e não ficas feliz com ele no pulso? Mas é por ser em bronze, certo?

JPP escreveu:@hibeater, tu tens um Tudor Black Bay e não ficas feliz com ele no pulso? Mas é por ser em bronze, certo?

Isso, só vai bem com o tom de pele se for de platina para cima!
Eh pá, não sei bem o que é, mas não o acho confortável... e não são as dimensões, porque o Grand Seiko é tão grande ou até maior e assenta como uma luva.
Gosto muito do relógio, principalmente da patina do bronze, mas há qualquer coisa que não me cai...
E, acreditem, tenho mesmo pena...
Até já dei comigo a pensar em vendê-lo...

hibeater escreveu:

JPP escreveu:@hibeater, tu tens um Tudor Black Bay e não ficas feliz com ele no pulso? Mas é por ser em bronze, certo?

Isso, só vai bem com o tom de pele se for de platina para cima!  
Eh pá, não sei bem o que é, mas não o acho confortável... e não são as dimensões, porque o Grand Seiko é tão grande ou até maior e assenta como uma luva.
Gosto muito do relógio, principalmente da patina do bronze, mas há qualquer coisa que não me cai...
E, acreditem, tenho mesmo pena...
Até já dei comigo a pensar em vendê-lo...

A última coisa que me passaria pela cabeça é que poderia não ser feliz com um Black Bay se o tivesse! Eu até o acho mais simpático do que um Submariner! Mas pronto, o nosso pulso é quem manda, só nele as paixões se consolidam!

hibeater escreveu:Aliás, pode mesmo acontecer comprarmos um relógio que adoramos e depois, ao usá-lo efetivamente, descobrirmos um “je ne sais quoi” que impede que estabeleçamos laços com ele. Foi o que me aconteceu com o meu Tudor Black Bay Bronze, por exemplo. Adoro-o, mas, por algum motivo meio difuso, não me dá grande alegria ao pulso.

"Senhor idóneo, responsável, versátil e com experiência, oferece-se para tomar conta a tempo inteiro de um "Black Bay".
Apresento gosto por relógios mecânicos e uma forte motivação para o desempenho da função de cuidados continuados.

Comprometo-me a fazer-lhe companhia, fornecer-lhe muito mimo e tempo de pulso, levá-lo a passear ao parque, etc.

Se não tem tempo para o seu querido relógio não hesite em contactar-me por MP.

P.s: Folgas a acordar entre as partes. Não pago revisões nem outros custos adicionais."

Ainda há almas caridosas!