Le Roy & Fils - Relógio de Bolso 1838 - Ouro 18Kt.

Maravilhoso e requintado relógio de bolso da marca Le Roy & Fils de 1838, em ouro de 18Kt.

Mais uma autêntica obra prima de engenharia aliada ao bom gosto e requinte estético.

No seu guarda pó constam as seguintes indicções:

Leroy & Fils
Horlogers
114 e 115 Galie de Valois
Palais Royal / Paris

No 41325 


O relógio pesa 92,2 gramas.
Tem um diâmetro do 4,5 cm.
E uma espessura total de 1,0 cm.



Mais uma autêntica peça de museu.


Aqui ficam algumas fotos deste elegante relógio, um dos ícones da nossa colecção.


Espero que gostem.




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Leroy - Uma longa e rica história


A história da Maison Leroy é o resultado de uma sucessão de indivíduos brilhantes que deixaram sua marca na relojoaria de forma ininterrupta desde o século XVIII até à actualidade.

Inventores excepcionais e comerciantes visionários, os vários Le Roys conseguiram impor a sua assinatura ao longo do tempo como garantia de excelência e uma referência em termos de relojoaria francesa de luxo. Relojoeiro do Rei, do Imperador, da Rainha Vitória e da Marinha,, Leroy atingiu a apoteose em 1900 com a apresentação, durante a Exposição Universal de Paris, do mítico “Leroy 01”. Até à data considerado o relógio mais complicado do mundo, este relógio estabeleceu definitivamente a marca no restrito clube da Alta Relojoaria.

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Da relojoaria dos reis ao iluminismo.

A história da Maison Leroy começa em 1747 quando Basile Le Roy, filho de um lenhador, de 16 anos, iniciou a sua aprendizagem como relojoeiro com o mestre Joseph Quétin. Não tendo um ancestral relojoeiro, Basile carrega o já famoso nome dos gênios relojoeiros Julien Le Roy (1686-1759) e seu filho Pierre (1717-1785). O primeiro é conhecido por ter desenvolvido, em particular, o primeiro relógio com ponteiros dos segundos. O Seu filho é considerado um dos pais da cronometria moderna e os seus cronómetros de marinha foram um trunfo decisivo para a França na corrida em que as monarquias europeias se empenharam pelo domínio do tempo no mar, garantindo a determinação precisa. Longitude, necessária para a segurança de barcos, tripulação e mercadorias transportadas.

Em 1785, o filho de Basile - Charles Le Roy, foi nomeado Mestre Relojoeiro aos 20 anos. Com a ajuda do seu pai,  abriu uma loja e uma oficina sob as arcadas do Palácio Real que Luís IV de Orleans acabara de abrir ao público e comerciantes. A casa manterá este endereço durante mais de um século.

Em 1790, para escapar das atrocidades dos revolucionários, Leroy, cujo sobrenome que soa real é perigoso, assina as suas peças com o anagrama Elyor. Durante os anos seguintes de terror, ele até vendeu ficticiamente a sua empresa a um seu empregado Cachard, reavendo-a após terminar o conflito.

A partir de 1794, a qualidade dos relógios Leroy foi reconhecida por muitos homens influentes em Paris. Os últimos cinco anos do século selam permanentemente a reputação de Charles que mais uma vez assina Le Roy as suas produções (fortemente inspiradas nas de Abraham-Louis Breguet) e participa da exposição parisiense de 1798. The Maison Le Roy torna-se uma das referências parisienses para a criação de relógios e relógios de viagem, destinados principalmente a oficiais das campanhas napoleônicas.

Relojoeiros do Império e da Coroa Britânica


Em 1805, Le Roy tornou-se “Horloger de l'Empereur” Napoleão I, “Horloger de Madame Mère”, assim como outros membros da família imperial. O relojoeiro produz relógios de altíssima qualidade, tradicionais ou decimais.

Por volta de 1810, a produção de relógios e relógios de viagem prevaleceu sobre as demais peças e para poder honrar suas encomendas, Le Roy desenvolveu colaborações com oficinas localizadas no Jura francês e na Suíça.
Em 1828, Charles-Louis juntou-se ao pai nos negócios da família que passou a se chamar "Le Roy & Fils". Durante a primeira metade do século 19, a Casa desenvolveu-se a todos os níveis e, portanto, tinha quase 50 funcionários permanentes em 1840; a produção de relógios de bolso está de volta com força e as oficinas aumentam constantemente a complexidade de seus relógios, cuja reputação de excelência vai além da França. O dinamismo que Charles-Louis infundiu em sua empresa atraiu os melhores trabalhadores da área, em particular Adrien Philippe, que trabalhou para a Le Roy antes de se juntar a Antoine Norbert de Patek em Genebra para fundar a Patek Philippe.

Em 1845, Casimir Halley Desfontaines comprou a empresa de Charles-Louis, cujos filhos não desejavam continuar na sucessão. A casa manterá o nome "Le Roy & Fils" durante os próximos dois anos e o novo proprietário regista várias patentes, uma das quais, revolucionária, diz respeito a um relógio eletromagnético que será apresentado na exposição de Paris em 1855.

Em 1854, Le Roy & Sons estabeleceu-se em Londres, primeiro na Regent Street, depois, numa segunda boutique, na New Bond Street, e em 1863 tornou-se “Relojoeiro da Rainha Vitória”. O relojoeiro entregará uma grande quantidade de peças exclusivas sob pedido para a corte inglesa. Presente em todas as exposições europeias, de Madrid a Viennes e de Londres a Paris, Le Roy & Fils coleciona prêmios e medalhas.

Louis Leroy, pai do Leroy 01


Em 1879, Casimir Halley Desfontaines contratou em Londres o jovem Louis Leroy, um relojoeiro convicto, de apenas vinte anos, cujo pai, Horloger de la Marine, era um ilustre fabricante de cronômetros. A chegada do jovem marcará o início do período de excelência absoluta da marca. Em 1888, após a morte de Casimir, seu filho assumiu o negócio e Louis Leroy tornou-se seu sócio antes de se tornar o único mestre e em 1889 transformar o nome da empresa em "L.Leroy & Cie, antiga casa de Le Roy & Fils".

Louis Leroy viaja muito; descobre que os relógios criados na Suíça já superam as produções francesas, por isso colabora com oficinas no Vallée de Joux onde compra caixas, escapes e às vezes até mecanismos completos que depois serão decorados, montados e instalados em Paris. Em 1892, para se aproximar dos seus fornecedores, abriu os “Ateliers L.Leroy” em Besançon. Besançon é o coração e a alma da indústria relojoeira francesa e, além disso, acaba de inaugurar o Observatório Nacional e seu serviço de certificação cronométrica.

A empresa de Louis Leroy - à qual seu irmão mais novo Léon ingressou em 1895 como sócio - conta com excelentes competências de pesquisa, desenvolvimento e produção e coopera com grandes nomes da relojoaria suíça, notadamente Louis-Benjamin Audemars e Charles Piguet.

Em 1899, L.Leroy & Cie abriu oficinas e loja em 7, Boulevard de la Madeleine. A casa pode contar com uma clientela abastada, leal e de prestígio que apoiou o seu extraordinário desenvolvimento ao longo da primeira metade do século XX. Cabeças coroadas, artistas, industriais, políticos, filósofos e aventureiros são o que hoje chamaríamos de aficionados da marca: Franklin D. Roosvelt, Alfred Nobel, Antoine de Saint-Exupéry, Lindbergh, Louis Renault e Ettore Bugatti, Chopin, Strauss e Wagner , Georges Sand, Musset, Marcel Proust, Henri Matisse ...

1900 foi um ano decisivo para Louis Leroy que apresentou o Leroy 01. Grande Prémio da Exposição Universal de Paris, um verdadeiro ícone planetário, este relógio único permanecerá a referência absoluta na relojoaria ultra-complicada até 1989, quando a Patek Philippe produz o seu Calibre 89. 


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O Leroy 01 abriga um movimento composto por 975 peças montadas em 4 estágios de mecanismos, oferece 27 indicações, 17 das quais relacionadas diretamente à medição do tempo, e é apresentado em uma caixa de ouro de 71 mm de diâmetro e pesando 228 gramas.

O espanto internacional despertado pelo Leroy 01 permite à Maison ver o seu futuro com serenidade. Tornada referência absoluta na relojoaria francesa de luxo, a marca desenvolve cronometria científica, marinha e militar, industrial e esportiva. L.Leroy & Cie é chamada de “Relojoeiro da Marinha” e manterá este título durante mais tempo do que qualquer outra marca. Em 1957, Leroy inventou o “Chronostats”, um cronômetro marinho movido a eletricidade, que revolucionou a cronometria marítima.

No entanto, o relojoeiro não negligencia relógios de bolso ou de pulso e regista várias patentes relacionadas aos movimentos tradicionais. Em 1922, por exemplo, ele criou o primeiro relógio de pulso com corda automática.
Em 1935, Louis Leroy faleceu sem descendência e o seu irmão e sócio transferiu a loja para o Nº 4 da rue du Faubourg Saint-Honoré, onde permaneceria a sede da empresa até a década de 1980. Naquela data, os herdeiros de Léon (falecido em 1961 ) vendem a empresa a um grupo de investidores ativos na relojoaria e que opera uma manufatura de movimento no Jura suíço. As atividades de desenvolvimento e produção foram transferidas para a Suíça no início dos anos 1990.

O alvorecer da renovação


Em 2004, Miguel Rodriguez, fundador e proprietário do grupo relojoeiro Festina-Lotus SA, adquiriu a L.Leroy para torná-la a porta-estandarte do seu grupo. A rica herança e os valores fundamentais da marca são estudados de forma a reavivá-los em novas coleções. Assim nasceram as linhas Osmior e Marine, que marcam a renovação da prestigiada House.

Uhhhh!!!São só relógio de categoria e de marcas Top @floijdt , parabéns.

Embora não muito conhecida da generalidade do público, a Le Roy & Fils é uma marca com bastante pedigree.

Estou espantado com esse mecanismo de 1833 .

Não sei se era prática comum em todos os relojoeiros ingleses, mas se olharmos para os relógios ingleses do mesmo período são autêntico patacões e armas de arremesso! Só resta saber se a nível de precisão de funcionamento eram ambos equiparáveis .

Só faltou referir que o mítico "Leroy 01" já andou no bolso de um felizardo português, o Monteiro dos Milhões (António Augusto de Carvalho Monteiro). 



Obrigado por partilhar o relógio e pela informação disponibilizada.

 Outra maravilha! Parabéns @floijdt, e obrigado pela partilha e pela história, que tanto nos enriquece! 

O Monteiro dos Milhões, @SquareWatch, já tive o prazer de "conhecer", quando auditei a Fundação em Sintra (Cultursintra) que tinha a gestão da Quinta da Regaleira, tive a curiosidade de saber um pouco da história dele, para além de tudo o que a casa e jardim já revelam! Mas, claro, desconhecia esse belo pormenor do relógio! 

E existe alguma ideia que foi feito do Leroy 01 depois disso?

Parabéns, obrigado pelo post e pela lição que ele nos dá.

Bom dia @floijdt e mais uma vez obrigado por esta bela postejem e explicação da marca ...

 Eu nos últimos dias tenho andado a ler sobre a relojoaria de bolso e os principais relojoeiros entre 1700 e 1900 , e na realidade eles faziam verdadeiras obras primas e claro sempre com a preocupação de fazer bem ,,, desde os movimentos até ás caixas tudo era feito ao pormenor !!! 

E com isto tudo e com a entrega que o meu pai me fez este fim de semana ao passar para mim o Charles Edward Lardet Fleurier que era do meu bisavô para eu cuidar   vou ter que abrir uma nova divisão na coleção e começar a olhar mais para estes meninos para a fazer crescer  

Principalmente, com a tecnologia existente na altura. Hoje seria fácil fazer aqueles relógios com a tecnologia que está ao dispor dos relojoeiros mas há 300, 200 ou mesmo 100 anos eram autênticas obras primas de micro engenharia.

Parece que já consegui puxar, pelo menos um amante da boa relojoaria, para os mal amados relógios de bolso. Se não conseguir mais, já cumpri a minha missão ao divulgar algumas das minhas peças e que já me acompanham há alguns anos.

Principalmente, com a tecnologia existente na altura. Hoje seria fácil fazer aqueles relógios com a tecnologia que está ao dispor dos relojoeiros mas há 300, 200 ou mesmo 100 anos eram autênticas obras primas de micro engenharia.

Parece que já consegui puxar, pelo menos um amante da boa relojoaria, para os mal amados relógios de bolso. Se não conseguir mais, já cumpri a minha missão ao divulgar algumas das minhas peças e que já me acompanham há alguns anos.

@floijdt, a mim fizeste-me aumentar o gosto que já nutria por estas belas peças! Bem como também as heranças do @Nuno Graça! E bem como os tópicos do @SquareWatch!

De facto sempre achei os relógios de bolso, comparativamente com os de pulso, objetivamente mais interessantes. Essencialmente porque com menores recursos técnicos que existiam na altura, tinham mais arte e beleza, destacando-se os trabalhados, os mostradores em cerâmica, os materiais das caixas, as inscrições e a própria história!

Mas, claro, infelizmente, não se usam no pulso, nos dias de hoje são para ficar guardados numa gaveta e por isso são votados um pouco ao "abandono" e os relógios de pulso têm a primazia! A parte boa é que em regra são bastante mais baratos os de bolso do que os de pulso!
 
No meu caso, cade vez lhes tenho dado mais importância, cada vez, com o passar do tempo, olho mais gulosamente para alguns que vou encontrando. Só que, na hora de escolher gastar dinheiro - que não chega para tudo - opta-se quase sempre pelos que podemos usufruir no pulso! Mas o tempo fará o seu trabalho, pelo menos no que a mim me diz respeito! 

Qualquer calça de ganga tem um bolsinho ávido de receber um relógio de bolso preso ás calças pela respectiva corrente.

floijdt escreveu:Principalmente, com a tecnologia existente na altura. Hoje seria fácil fazer aqueles relógios com a tecnologia que está ao dispor dos relojoeiros mas há 300, 200 ou mesmo 100 anos eram autênticas obras primas de micro engenharia.

Parece que já consegui puxar, pelo menos um amante da boa relojoaria, para os mal amados relógios de bolso. Se não conseguir mais, já cumpri a minha missão ao divulgar algumas das minhas peças e que já me acompanham há alguns anos.

Boas @floijdt  é verdade ,,, fazer alguns destes relógios sem recurso á tecnologia que há hoje é obra .... pois na altura era tudo feito á mão e os cálculos para os fazerem em papel  ,,, 

Nesta altura estes meninos já eram bastante caros e nem todos os podiam ter!! e na verdade hoje muito poucos olhão para eles com olhos de ver !! o que faz com que alguns deles se encontrem com um preço bastante razoável á venda ,,,,o que até é bom porque os podemos adquirir mais em conta e quem sabe daqui a uns anos não valorizam ainda mais ,,, até porque a moda do relógio de bolso já anda ai por alguns siclos de moda Italiana de alta costura !! 

Mas infelizmente muitos destes meninos acabam desmontados e derretidos para venderem o ouro o que até me corta o coração   ... 

Mas sim pela minha parte já ganhou mais um aficionado  ... daqui para a frente vou estar de olho neles ....também ,,,

Qualquer calça de ganga tem um bolsinho ávido de receber um relógio de bolso preso ás calças pela respectiva corrente.

César @Sansoni7, como é que tu consegues meter um relógio destes num bolso de moedas de calças de ganga?   Pelo menos nas minhas calças não cabem, já experimentei! Infelizmente!   Mas em todo o caso, arranja-se forma de usar na mesma, dentro de uma caixa antiga de proteção e num bolso normal, desde que esteja vazio! 

"Mas, claro, infelizmente, não se usam no pulso, nos dias de hoje são para ficar guardados numa gaveta e por isso são votados um pouco ao "abandono" e os relógios de pulso têm a primazia! A parte boa é que em regra são bastante mais baratos os de bolso do que os de pulso!"


Comigo não é bem assim. Os meus relógios de bolso, pulso, mesa ou parede, e são já cerca de 500, estão protegidos em várias vitrines, expositores,  expostos em paredes por toda a casa, não tenho quadros nas paredes porque estão ocupadas com relógios, em todas as mesas e móveis da casa onde se possa colocar um relógio ele lá estará.


Para mim é impensável guardar relógios em gavetas. Preciso todos os dias de os observar, manusear "falar com eles". Dia em que não tenho possibilidades de passar algum tempo na sua companhia é um dia incompleto para mim. Penso que é a isto que se chama... paixão!!

floijdt escreveu:"Mas, claro, infelizmente, não se usam no pulso, nos dias de hoje são para ficar guardados numa gaveta e por isso são votados um pouco ao "abandono" e os relógios de pulso têm a primazia! A parte boa é que em regra são bastante mais baratos os de bolso do que os de pulso!"


Comigo não é bem assim. Os meus relógios de bolso, pulso, mesa ou parede, e são já cerca de 500, estão protegidos em várias vitrines, expositores,  expostos em paredes por toda a casa, não tenho quadros nas paredes porque estão ocupadas com relógios, em todas as mesas e móveis da casa onde se possa colocar um relógio ele lá estará.


Para mim é impensável guardar relógios em gavetas. Preciso todos os dias de os observar, manusear "falar com eles". Dia em que não tenho possibilidades de passar algum tempo na sua companhia é um dia incompleto para mim. Penso que é a isto que se chama... paixão!!

Muito bem!   Sinto precisamente o mesmo! Os meus de bolso (que são só cinco  ) também estão onde eu os vejo todos os dias e lhes pego e dou corda muitas vezes! 

Também tenho relógios por toda a casa, só não tenho nas paredes porque a minha mulher não deixa, tenho quatro (ou cinco?) relógios de parede antigos, de família, lá em cima no norte, guardados numa casa que não é habitada, por causa disso! 

E até os de pulso tenho a maioria deles bem à mão, onde os vejo todos os dias.

Claro que quando eu disse "na gaveta", é maneira de dizer e generalizar o que, provavelmente, a maioria das pessoas que os tem faz! 

JPP escreveu:

Qualquer calça de ganga tem um bolsinho ávido de receber um relógio de bolso preso ás calças pela respectiva corrente.

César @Sansoni7, como é que tu consegues meter um relógio destes num bolso de moedas de calças de ganga?   Pelo menos nas minhas calças não cabem, já experimentei! Infelizmente!   Mas em todo o caso, arranja-se forma de usar na mesma, dentro de uma caixa antiga de proteção e num bolso normal, desde que esteja vazio! 

Os que tenho são mais modestos...em qualidade e tamanho.

Sansoni7 escreveu:

JPP escreveu:

Qualquer calça de ganga tem um bolsinho ávido de receber um relógio de bolso preso ás calças pela respectiva corrente.

César @Sansoni7, como é que tu consegues meter um relógio destes num bolso de moedas de calças de ganga?   Pelo menos nas minhas calças não cabem, já experimentei! Infelizmente!   Mas em todo o caso, arranja-se forma de usar na mesma, dentro de uma caixa antiga de proteção e num bolso normal, desde que esteja vazio! 

Os que tenho são mais modestos...em qualidade e tamanho.

Também os meus, claro, em qualidade, em tamanho não tanto! 

floijdt escreveu:"Mas, claro, infelizmente, não se usam no pulso, nos dias de hoje são para ficar guardados numa gaveta e por isso são votados um pouco ao "abandono" e os relógios de pulso têm a primazia! A parte boa é que em regra são bastante mais baratos os de bolso do que os de pulso!"


Comigo não é bem assim. Os meus relógios de bolso, pulso, mesa ou parede, e são já cerca de 500, estão protegidos em várias vitrines, expositores,  expostos em paredes por toda a casa, não tenho quadros nas paredes porque estão ocupadas com relógios, em todas as mesas e móveis da casa onde se possa colocar um relógio ele lá estará.


Para mim é impensável guardar relógios em gavetas. Preciso todos os dias de os observar, manusear "falar com eles". Dia em que não tenho possibilidades de passar algum tempo na sua companhia é um dia incompleto para mim. Penso que é a isto que se chama... paixão!!

Quem me dera poder fazer o mesmo....

Com gosto, paixão e alguns trocos no bolso.

JPP escreveu:E existe alguma ideia que foi feito do Leroy 01 depois disso?

Infelizmente saiu do nosso Portugal.

Após a morte do Carvalho Monteiro o relógio foi adquirido por um joalheiro português que o levou a uma exposição à cidade de Besançon. As autoridades da cidade ficaram tão impressionadas com o relógio que lançaram uma subscrição nacional para angariar 2 milhões de francos para a sua compra. Desde 26 de Março de 1955 o relógio têm estado no museu da relojoaria em Besançon.

JPP escreveu:

Qualquer calça de ganga tem um bolsinho ávido de receber um relógio de bolso preso ás calças pela respectiva corrente.

César @Sansoni7, como é que tu consegues meter um relógio destes num bolso de moedas de calças de ganga?   Pelo menos nas minhas calças não cabem, já experimentei! Infelizmente!   Mas em todo o caso, arranja-se forma de usar na mesma, dentro de uma caixa antiga de proteção e num bolso normal, desde que esteja vazio! 

É uma chatice. Também tenho algumas calças com um bolsinho muito pequeno.
Agora quando formos às compras para além de olhar para a medida da cintura e da perna também temos de verificar o tamanho do bolso para o relógio .

SquareWatch escreveu:

JPP escreveu:E existe alguma ideia que foi feito do Leroy 01 depois disso?

Infelizmente saiu do nosso Portugal.

Após a morte do Carvalho Monteiro o relógio foi adquirido por um joalheiro português que o levou a uma exposição à cidade de Besançon. As autoridades da cidade ficaram tão impressionadas com o relógio que lançaram uma subscrição nacional para angariar 2 milhões de francos para a sua compra. Desde 26 de Março de 1955 o relógio têm estado no museu da relojoaria em Besançon.

JPP escreveu:

Qualquer calça de ganga tem um bolsinho ávido de receber um relógio de bolso preso ás calças pela respectiva corrente.

César @Sansoni7, como é que tu consegues meter um relógio destes num bolso de moedas de calças de ganga?   Pelo menos nas minhas calças não cabem, já experimentei! Infelizmente!   Mas em todo o caso, arranja-se forma de usar na mesma, dentro de uma caixa antiga de proteção e num bolso normal, desde que esteja vazio! 

É uma chatice. Também tenho algumas calças com um bolsinho muito pequeno.
Agora quando formos às compras para além de olhar para a medida da cintura e da perna também temos de verificar o tamanho do bolso para o relógio .

Muito interessante! 

Quanto às calças ... nã! Prefiro então passar a usar os relógios de bolso quando uso fato, mesmo que tenha de passar a usar colete no fato ... coisa que não gosto, mas passo a gostar, é por uma boa causa! 

Só que agora, com teletrabalho, há um ano que não me visto mais formalmente! 

Ora vamos lá por partes ....

Quanto ao bolso das calças para por o relógio depende da marca das calças eu estive a ver agora e o de 60mm fica a nadar nas que tenho vestidas hoje    e outras nem entra    ou seja só posso comprar as do bolso grande de agora em diante ,,, 

Quanto ao guardar os menino eu tenho alguns expostos numa vitrine mas a maior parte deles estão em malas de relógios e todos os dias tenho que os ver e sentir... 

Mas com isto e vendo que estão aqui alguns colegas que tem o mesmo problema que eu de terem varias 100 deles !!! eu pregunto se fazem revisões em todos ??? ou só em alguns?

Por aqui...só lhes dou corda uma vez por outra...e delicio-me a ouvir os seus tic-tacs

Nos mais antigos e mais sensíveis a corda é dada duas vezes por ano e revisões para limpeza e lubrificação de dois em dois anos.

Os mais recentes (menos antigos) a corda é dada com mais frequência e a manutenção de 5 em 5 anos.

Vou ter que fazer um curso ( básico) de relojoaria, pois não ganho para revisões...e relógios.

Sansoni7 escreveu:Vou ter que fazer um curso ( básico) de relojoaria, pois não ganho para revisões...e relógios.

Pois! Digo o mesmo!

Eu tento que não passem mais de dois meses sem dar corda a todos. E quando dou corda, puxo a coroa, rodo duas ou três vezes os ponteiros, nos de dia e/ou data, faço-os andar um bocado, para que tudo se mantenha em funcionamento sem emperrar!

Para além disso, tenho sempre entre dois ou três e 15 ou 20 relógios de fora, os quais tenho a funcionar durante uma ou duas semanas.

Quando aparece um que deixe de trabalhar bem, ponho de parte e vai para reparação e revisão! A verdade é que a grande maioria está sempre bem, felizmente não tenho grandes avarias, nem relógios a manter o tempo muito mal!

Mesmo assim tenho de estabelecer um preçário fixo com a RP, pois gasto muito em oficina e tenho sempre 7 ou 8 a reparar e quando vêm contas, às vezes não é fácil! 

Nos mais antigos e mais sensíveis a corda é dada duas vezes por ano e revisões para limpeza e lubrificação de dois em dois anos.

Os mais recentes (menos antigos) a corda é dada com mais frequência e a manutenção de 5 em 5 anos.

@floijdt, e és tu que lhes fazes a revisão?

Alguns sim, os mais simples e mais recentes, os outros vão para o relojoeiro.