Casio Edifice EF-527D-3AVEF - Relógio de Aviação

Era comprador de um relógio de aviação já à algum tempo. Aliás, na minha modesta coleção - cujo objetivo é ter um exemplar de cada género de relógio - sempre senti que faltava um modelo mais técnico para complementar o Zeno de piloto.

O grail sempre foi o Breitling Navitimer, ou o seu congénere da Sinn, mas uma escolha mais realista e budget friendly teria de passar obrigatoriamente pelo Citizen Nighthawk ou pelo Seiko SNA441 "flightmaster". Uma visita aos sites habituais e percebi que não sou o único à procura destes modelos: com preços sempre a subir, mais de 200€ para um relógio técnico de quartzo era um limite psicológico que decidi não atravessar.

Encontrei então a linha EF527D da Edifice. Como fã da Casio desde sempre e com a sua ubiquidade de modelos, a gama Edifice é sem dúvida o patamar seguinte daquele fabricante japonês. Linhas mais cuidadas, qualidade superior, materiais mais nobres e uma vasta gama de oferta para todos os bolsos, fiquei com aquela sensação de conseguir "muito relógio" por pouco. Aquela mesma sensação que temos com a Orient, Seiko 5/sk, Tissot ou Alpina por exemplo. Não é nenhum Navitimer - nem sequer um SNA441 como vou tentar demonstrar - mas reúne as características que andava a procura pelo preço certo.

A linha Casio Edifice EF-527D (gama europeia) é composta pelas referências EF-527D-1AVEF, EF-527D-2AVUEF e EF-527D-3AVUEF, com mostradores preto, azul e verde respetivamente. Não encontrei informação que explicasse a inclusão do "U" na referência, mas a Casio nunca foi especialmente simples e clara na denominação dos seus modelos.



Em termos de características, os EF527D são relógios de quartzo com função de data, cronógrafo com contagem de horas, minutos, segundos e 1/20 de segundo separados em três sub-mostradores e régua circular de cálculo logarítmico. Um dos destaques que apreciei especialmente foi o detalhe de termos uma coroa específica para operar a régua e não pela rotação do bisel.

Em termos mais técnicos, temos um relógio de aço grande, com 45mm de diâmetro (sem a coroa), 51mm "lug to lug" e 11mm de altura. A coroa é assinada e é de enroscar, permitindo uma resistência à água de 10 bar (100m). É acompanhado por uma bracelete em aço sólido e pinos, sem half-links, e fecho duplo. A mesma é escovada e polida aos lados e entre links, com uma qualidade que coloco ao nível do Tissot PRX. O efeito no pulso é o mesmo, sendo na mesma confortável, sem puxar pêlos  , embora esteja comprador de uma bracelete em couro com ponto vermelho para este relógio apenas pelo visual. O peso é relevante - típico para máquinas com braceletes sólidas - a 157g. Em termos de precisão, não temos nenhum movimento hi-beat ou hi-precision e contamos com +/- 20s por mês de precisão, o normal para relógios deste patamar. A bateria tem uma durabilidade de 2 anos de acordo com o fabricante.

A minha escolha foi para o EF-527D-3AVUEF, leia-se verde. A versão azul é igualmente bonita ao vivo, com o seu ponteiro laranja, mas achei que entraria muito em conflito com outro modelo desportivo azul da minha coleção. O preto achei demasiado "mortiço" e estaria sempre à espera de ver ponteiros amarelos.



O mostrador é de um verde vivo escovado com efeito sunburst e os sub-mostradores apresentam textura em círculos concêntricos. O vidro é mineral, já fugindo à pouca resistência a riscos dos acrílicos mas ainda distante do vidro de safira. Os índices das horas são aplicados, polidos e escovados numa pequena linha ao centro. O ponteiro dos small seconds é vermelho assim como o ponteiro dos segundos principal. As indicações, números e linhas são impressas com precisão e todas bem alinhadas. O mostrador da data, apesar de apenas recortado, tem uma linha bem definida em toda a volta. É bem bonito na minha opinião e as imagens não a traduzem.

Os sub-mostrador dos segundos é uma delícia: tem duas camadas de acordo com a função do mesmo; A camada externa mostra os segundos quando o relógio está em modo de mostrar hora apenas, mudando para a camada interna de 1/20s quando em modo de cronógrafo. O ponteiro maior vermelho apenas funciona em modo cronógrafo, com movimento de 1Hz (segundo a segundo) mas acerta em todos os índices. +1 para este Casio.

Como já indicado, a coroa é de enroscar e assinada com o símbolo da Edifice. Os botões do cronógrafo não têm bloqueio.



Em termos de "lume" fiquei agradado e surpreendido: tem um toque azul e fácil de ler no escuro. Considero-o quase ao nível do meu Citizen BN150 Promaster - mas nem tanto.



Em tom de conclusão, considero este EF527D um bom exemplo do que é um relógio de aviação, com todas as funcionalidades típicas que encontramos neste tipo de modelos mas com as limitações óbvias do preço.

Posso tentar clarificar o que quero dizer com a afirmação anterior: Este relógio custou 145€, novo, numa relojoaria. Por mais 60 ou 70€ e um pouco de sorte e paciência, consegue-se o Seiko SNA441. O Seiko tem uma máquina mais refinada, com efeito "sweep" no ponteiro dos segundos dos relógios mecânicos em modo de cronógrafo, função "split-second", função alarme e régua de cálculo com indicação de pontos cardeais e taquímetro. Curiosamente é a mesma "máquina" do meu Lorus de corrida (leia-se, o Tag Monaco dos pobres  ) e foi menos de 100€... 

Por mais 100€, temos o Citizen Nighthawk que tem um design fantástico na minha opinião. Perdia o cronógrafo, mas aquele indicador de 12/24h, indicador árabe das horas e o Eco-Drive mais que compensam o compromisso. O Nighthawk também opera a régua de cálculo via coroa dedicada - tal como o Edifice.

Acima disto são iterações mais ou menos complexas, como a adição de correção de hora via rádio, GPS ou bluetooth. O salto vem depois, com as máquinas mecânicas, noutro patamar de preços. Se gostava de ter um Breitling? Sim, claro. Preciso de um? É isto...

Antes demais parabéns pela aquisição e pelo excelente texto, dá gosto ler descrições assim!

Quanto ao relógio, gostei, sem dúvida que a linha Edifice está uns bons furos acima, eu tenho um já com uns bons 15 anos e continua em bom estado e atual.

Para mim esse relógio não dava, é enorme para o meu pulso e o facto de ter um bezel quase inexistente ainda realça mais essa grandiosidade, mas para quem tem pulso é sem dúvida uma boa alternativa aos modelos que referiste.

"Se gostava de ter um Breitling? Sim, claro. Preciso de um? É isto..."


E este precisavas dele? 

Duca749 escreveu:"Se gostava de ter um Breitling? Sim, claro. Preciso de um? É isto..."


E este precisavas dele? 

"precisar" não   mas no sentido de completar mais um cromo na caderneta, sim 

Aliás, se a malta só tivesse os relógios estritamente necessários provavelmente não andaria no DezDez 

A única necessidade para alguém comprar um relógio é apenas a necessidade de comprar relógios, confuso

Parabéns pela aquisição @c0mpu73r, e obrigado pela partilha, excelente texto e boa máquina! 

Também tenho um Edifice de que gosto muito e a sensação é mesmo essa, compra-se MUITO relógio por pouco dinheiro, mesmo sendo o meu quase um dresswatch bastante simples! 

Só que esse, estou como o @Duca749, também não dava para mim, é muito grande ...  

Duca749 escreveu:A única necessidade para alguém comprar um relógio é apenas a necessidade de comprar relógios, confuso

A necessidade depende totalmente da nossa cabeça meio adoentada! Mas é uma necessidade muito saborosa!    

Bela máquina...belíssimo texto.
Parabéns por ambos.

Já começa a cair na tipificação de vício! 

Parabéns pela compra e pela descrição @c0mpu73r! Desfruta bem dele.

A minha opinião alinha muito pela do @Duca749. Acho a linha Edifice uma jóia de linha, com excelente relação qualidade/preço. Já comprei para mim e já comprei para oferecer a outros, o que diz bem da minha apreciação por esses relógios.

O teu é, sem dúvida, uma excelente compra, e um relógio cheio de funcionalidades para o preço que custou. Contudo, no meu pulso ficava a parecer o relógio do Batatoon  , mas o defeito é meu e do meu pulso de galinha.

JPP escreveu:

Duca749 escreveu:A única necessidade para alguém comprar um relógio é apenas a necessidade de comprar relógios, confuso

A necessidade depende totalmente da nossa cabeça meio adoentada! Mas é uma necessidade muito saborosa!    

Quanto a mim, no colecionismo de relógios há dois termos sem sentido prático. Um é "necessidade" e o outro é "coleção final".

Nunca temos "necessidade" de mais um relógio, compramos porque nos dá prazer, e nunca vamos comprar o "relógio final", haverá sempre mais um no horizonte. Quanto mais depressa nos mentalizarmos de ambos, mais felizes seremos

Um pouco como na Fotografia...procurámos sempre fazer «a tal»....

Eu acho que nunca tive ilusões quanto a essa parte do "final"! O problema é que nunca há só um em mira, no meu caso há sempre muitos, demais!! 

@JPP, por acaso, eu estou numa situação diferente e algo curiosa.

À medida que vou atingindo alguns dos meus objetivos, passa a ser mais difícil definir os próximos. Sou um bocado esquisito e não ambiciono ter uma coleção museológica, por isso, tenho de ser criterioso.

A vantagem é que, quando defino o alvo, é fácil para mim focar-me só nesse

Nunogoncalves escreveu:@JPP, por acaso, eu estou numa situação diferente e algo curiosa.

À medida que vou atingindo alguns dos meus objetivos, passa a ser mais difícil definir os próximos. Sou um bocado esquisito e não ambiciono ter uma coleção museológica, por isso, tenho de ser criterioso.

A vantagem é que, quando defino o alvo, é fácil para mim focar-me só nesse

Sorte tua!

Eu acho que não sou lá muito esquisito! (Apesar de haver nichos de relógios que não me puxam nada, como por exemplo, os field watches, tudo o que é anos 80 e 90, e de relógios novos gosto de muito pouca coisa!)

Uma coisa que esta maluqueira tem é que não existem dois maluquinhos iguais! 

JPP escreveu:

Nunogoncalves escreveu:@JPP, por acaso, eu estou numa situação diferente e algo curiosa.

À medida que vou atingindo alguns dos meus objetivos, passa a ser mais difícil definir os próximos. Sou um bocado esquisito e não ambiciono ter uma coleção museológica, por isso, tenho de ser criterioso.

A vantagem é que, quando defino o alvo, é fácil para mim focar-me só nesse

Sorte tua!

Eu acho que não sou lá muito esquisito! (Apesar de haver nichos de relógios que não me puxam nada, como por exemplo, os field watches, tudo o que é anos 80 e 90, e de relógios novos gosto de muito pouca coisa!)

Uma coisa que esta maluqueira tem é que não existem dois maluquinhos iguais! 

Vai ter de desenvolver essa afirmação @JPP! Qual a "pouca coisa" atual que gosta?

Langue? JP Journe? 

c0mpu73r escreveu:

JPP escreveu:

Nunogoncalves escreveu:@JPP, por acaso, eu estou numa situação diferente e algo curiosa.

À medida que vou atingindo alguns dos meus objetivos, passa a ser mais difícil definir os próximos. Sou um bocado esquisito e não ambiciono ter uma coleção museológica, por isso, tenho de ser criterioso.

A vantagem é que, quando defino o alvo, é fácil para mim focar-me só nesse

Sorte tua!

Eu acho que não sou lá muito esquisito! (Apesar de haver nichos de relógios que não me puxam nada, como por exemplo, os field watches, tudo o que é anos 80 e 90, e de relógios novos gosto de muito pouca coisa!)

Uma coisa que esta maluqueira tem é que não existem dois maluquinhos iguais! 

Vai ter de desenvolver essa afirmação @JPP! Qual a "pouca coisa" atual que gosta?

Langue? JP Journe? 

Eia, não vamos por aí!   Há marcas e marcas!

Sim, mas eu desenvolvo : Mesmo os da Langue, só gastaria 20K em três ou quatro modelos; FPJ: se calhar, em um único; Breitling, nada (para além do Navitimer que já tenho e adoro, com 20 anos); Oris: só compraria um diver cuja referência não me lembro, por 2,5K; Seiko: das dezenas ou centenas de modelos atuais, compraria uma dúzia; IWC: nada dos novos, ou talvez só um Engineer; Jeager le Coultre: idem, só compraria os vintage; Etc! 

Estou a misturar campeonatos para concluir uma coisa: claro que também gosto de relógios novos, mas o que eu gosto mesmo é dos Vintagezinhos, sejam de 30 ou de 30.000 euros!

Este mundo dos relógios é muito diversificado e complexo, e eu ainda não entendo grande coisa dele, fica difícil formular regras. Mas algumas coisas tenho por certas: não gosto, nem compraria, todos aqueles modelos novos de design "retro", que tanto agora são moda para todas as marcas. Ou compro o original, ou prefiro não ter! E acho que a grande maioria das marcas, ou faz relógios inspirados em design retro, ou não sabe fazer mais nada, parece que a inspiração e o bom gosto ficou todo nos anos 60 e 70! E, por causa disto, prezo bastante as micro marcas que têm qualidade e são inovadoras! Como por exemplo, a Ressance (não tenho a certeza de ser uma micro marca, mas é seguramente inovadora)! Ou, noutro patamar, a do nosso conterrâneo José Miranda, a Isotope, que tem modelos com imensa qualidade e deliciosos! Isto para dar só dois exemplos do que devia ser, para mim, a relojoaria dos nossos dias!  

Claro que cada marca tem a sua lógica e consegue provocar-nos sentimentos muito distintos! O único sentimento absolutamente certo, para mim, é a apelação que me causam os vintage! O resto, cada caso é um caso!

E já agora, para terminar a mensagem dentro do tópico, gosto muito da Casio (uma das várias exceções á regra que falei atrás), mas a linha Edifice não tem muita coisa que me puxe, acho que a grande maioria dos modelos é ruidosa demais! Em todo o caso, gostei do modelo que serviu de mote a este tópico! Muito na linha do Flighty! 

JPP escreveu:

Eia, não vamos por aí!   Há marcas e marcas!

Sim, mas eu desenvolvo : Mesmo os da Langue, só gastaria 20K em três ou quatro modelos; FPJ: se calhar, em um único; Breitling, nada (para além do Navitimer que já tenho e adoro, com 20 anos); Oris: só compraria um diver cuja referência não me lembro, por 2,5K; Seiko: das dezenas ou centenas de modelos atuais, compraria uma dúzia; IWC: nada dos novos, ou talvez só um Engineer; Jeager le Coultre: idem, só compraria os vintage; Etc! 

Estou a misturar campeonatos para concluir uma coisa: claro que também gosto de relógios novos, mas o que eu gosto mesmo é dos Vintagezinhos, sejam de 30 ou de 30.000 euros!

Este mundo dos relógios é muito diversificado e complexo, e eu ainda não entendo grande coisa dele, fica difícil formular regras. Mas algumas coisas tenho por certas: não gosto, nem compraria, todos aqueles modelos novos de design "retro", que tanto agora são moda para todas as marcas. Ou compro o original, ou prefiro não ter! E acho que a grande maioria das marcas, ou faz relógios inspirados em design retro, ou não sabe fazer mais nada, parece que a inspiração e o bom gosto ficou todo nos anos 60 e 70! E, por causa disto, prezo bastante as micro marcas que têm qualidade e são inovadoras! Como por exemplo, a Ressance (não tenho a certeza de ser uma micro marca, mas é seguramente inovadora)! Ou, noutro patamar, a do nosso conterrâneo José Miranda, a Isotope, que tem modelos com imensa qualidade e deliciosos! Isto para dar só dois exemplos do que devia ser, para mim, a relojoaria dos nossos dias!  

Claro que cada marca tem a sua lógica e consegue provocar-nos sentimentos muito distintos! O único sentimento absolutamente certo, para mim, é a apelação que me causam os vintage! O resto, cada caso é um caso!

E já agora, para terminar a mensagem dentro do tópico, gosto muito da Casio (uma das várias exceções á regra que falei atrás), mas a linha Edifice não tem muita coisa que me puxe, acho que a grande maioria dos modelos é ruidosa demais! Em todo o caso, gostei do modelo que serviu de mote a este tópico! Muito na linha do Flighty! 

Boa resposta @JPP!

Já tinha ouvido falar dos Isotope, mas também dos Meia Lua. É interessante termos micro marcas Portuguesas de novo no mapa.

Se pudesse - e é mesmo um SE grande - tenho dois ou três grails dos atuais..

Um deles é o Reverso. Adoro o design e conceito. Outro é um Tank. Por fim, um VC, provavelmente o 1921 Americano. De resto, adoro o meu PRX, mas o original Oak... não são todos os que gosto. Gostava de ter um exemplar de cada da trindade, lá isso..

Ah, já me esquecia do Piaget! O altiplano...

Rolex, só oferecido.. Eu disse que me iam excomungar do fórum!

Não, tens aí grails iguais aos meus! Só que eu não os quero novos, quero antigos!

E não substimes a Rolex, já lá vai o o tempo em que se dizia que a Rolex era só para "patos bravos". Curiosamente, nunca percebi bem se isto foi um preconceito ou se era pura inveja   Bom, tinha mais a ver com aquela malta que gostava de os exibir e os cravava com outro e pedras preciosas, não tanto com a marca, que só era culpada de permitir esses desejos!

Belo relato pessoal, @JPP! Mas, não consigo deixar de me surpreender quando dizes que não comprarias nada atual da JLC. Não consideras um Reverso? É um relógio com uma estética clássica, mas com evoluções incrementais que o tornam mais que uma cópia dos modelos originais. Ou um Master Control Ultra Thin, a essência de um dress watch tradicional?

Por acaso, ter um JLC, para mim, é um objetivo de longo prazo, por isso posso estar completamente enviesado

Também acho que descartar simplesmente um Rolex de uma coleção é algo precipitado. Se nos conseguirmos abstrair das atuais condições de mercado são relógios fenomenais em termos de funcionalidade, design e performance. E não são necessariamente peças de ostentação. O meu Explorer (julgo que também tens um) deve ser o relógio mais subtil e inconspícuo da coleção. Só notas que é um Rolex se souberes o que é ou se estiveres a olhar a 10 cm de distância.

Nunogoncalves escreveu:Belo relato pessoal, @JPP! Mas, não consigo deixar de me surpreender quando dizes que não comprarias nada atual da JLC. Não consideras um Reverso? É um relógio com uma estética clássica, mas com evoluções incrementais que o tornam mais que uma cópia dos modelos originais. Ou um Master Control Ultra Thin, a essência de um dress watch tradicional?

Por acaso, ter um JLC, para mim, é um objetivo de longo prazo, por isso posso estar completamente enviesado

Também acho que descartar simplesmente um Rolex de uma coleção é algo precipitado. Se nos conseguirmos abstrair das atuais condições de mercado são relógios fenomenais em termos de funcionalidade, design e performance. E não são necessariamente peças de ostentação. O meu Explorer (julgo que também tens um) deve ser o relógio mais subtil e inconspícuo da coleção. Só notas que é um Rolex se souberes o que é ou se estiveres a olhar a 10 cm de distância.

Totalmente de acordo quanto à Rolex @Nunogoncalves! E, sim, para mim o Explorer é "O relógio"! Extraordinário, surpreende-me e apaixona-me cada vez que o tiro do cofre!

Quanto à JLC, pois um Reverso também está na minha lista de grails, mas terá de ser um vintage! Já estive com um no pulso dos anos 90 que fiquei maluco por não poder comprar e já estive a ver novos ao vivo que não me disseram grande coisa! 

E, nos vintage, da JLC também incluo um Memovox! Ou outro clássico em muito bom estado que apareça, claro! Já dos novos, claro que gosto, gosto da marca e gosto de os ver, só que antes de dar 7 ou 8 ou 9K por um, teria muitos outros onde gastar esse dinheiro! Num Panerai, por exemplo! Aí está uma marca da qual gosto de quase todos os modelos novos e que compraria qualquer um!   (deve ser a única marca da qual eu digo isto)

Não percebi @MSousa! Tu queres saber o valor em usado desse relógio? 

É um Edifice, se for verdadeiro e estiver em bom estado, não vale mais do que 50 ou 60 euros no OLX e mesmo assim não será fácil encontrar quem o compre. Casios usados são difíceis de vender, a não ser que se ofereçam por 10 ou 15 euros no Vinted (há aqui quem saiba muito melhor do que eu), aí sim, vendem-se.

O Seiko SNA441 "flightmaster" é a escolha óbvia para esse tipo de relógio e para o preço em questão.