Relógios...de bolso

Bom dia. Tenho um Relógio de Bolso Miler Precision que era do meu Bisavô... Já o tenho em minha posse à mais de 25 anos... Na altura, tinha eu uns 7/8 anos o meu bisavô deu-me este relógio.. Na altura não sabia sequer ver as horas guardei-o desde então e nunca mas saiu do sítio onde o deixei guardado em local seguro..
Passado todos estes anos, comecei a ganhar interesse por relógios, mas não tenho grande conhecimento sobre os mesmos.
Alguém conhece a marca e o modelo em questão que me possa facultar mais informações sobre o mesmo?  Cumprimentos

Olá @Cardoso
antes de mais, bem vindo ao fórum.

Sobre o teu relógio de bolso, não tenho grande conhecimento, mas talvez com umas fotografias pudesse ser mais fácil algum input.

Boa tarde. Obrigado pela atenção e pela resposta ao meu contacto.
Tinha tentado deixar fotos, mas sem sucesso.... Vou tentar agora de novo...

@Cardoso, se conseguires uma foto com tampa aberta para se ver o movimento ajuda.

Boa tarde @bladerunner68 obrigado pelo seu comentário. Estive a tentar abrir e não consegui... Tenho algum receio de forçar... Apenas consegui abrir uma tampinha que tem uma brasões..

Com um canivete junto á coroa consegue abrir. a tampa...sem estragar o relógio.

Um Helvetia de prata 800 "chapeado" a ouro

Acho que tenho um parecido......e num estado....

Os franceses também tinham soluções agradáveis..

Lip Dauphine (cal. R167)

Boas!

Vou tentar não deixar cair este tópico, que é bastante engraçado e instrutivo (pelo menos para mim) sobre as marcas que foram usadas no nosso País.

O meu primeiro relógio de bolso, que foi o meu relógio de todos os dias desde os meus 16 anos até à cerca de 12 anos, quando me decidi a comprar um Seiko solar - dava-me mais jeito para quando estava a pescar.

Este Omega, de 1929, tem uma história gira: foi apanhado em cima de um caixote do lixo em 1977, na zona de Benfica. Vinha com o seu repouso de mesinha de cabeceira, em madeira, impecável. Tinha a corda partida; o arranjo custou-me na altura 800$00, que a minha mãe pagou porque eu não tinha nem para mandar cantar um cego. Outros tempos...
Já lhe aconteceu um acidente - caiu ao chão, lá para 1994 - e o vidro partiu-se e saltou uma lasca do mostrador .Esteve 9 meses no Marcolino, no Porto, para lhe meterem uma vidraça e (não) restaurarem o mostrador. No fim, paguei couro e cabelo - já não me lembro quanto, mas foi caro.
Mas era o meu relógio...

Mais que o valor material, os relógios vintage muitas vezes valem muito mais pelo prazer e recordações que nos trazem

Em certas ocasiões não compensa enviar os relógios para um representante da marca, este era um caso, qualquer relojoeiro colocava um vidro e se calhar comprado no mesmo sítio onde o Marcolino compra e muuuuito mais barato.

Na altura queria era resolver o meu problema - e não descobri mais ninguém, portanto Marcolino foi.
Bom, e continuando, aqui vai mais um:

Foi o meu terceiro relógio, ofertado pelos meus Pais quando fiz 30 anos.
É um movimento suiço de boa qualidade, com 21 jóias, com "chatons" (não sei o termo em português) provavelmente em ouro e regulador especial. Desconheço qual a marca ou o calibre. Quando me apetecer, investigo um pouco mais, pode ser que tenha algumas marcas debaixo do mostrador ou vou para o "Ranfft Archive: Watch Movements" vasculhar.
A caixa é meia-caçador inglesa, com marcas de prata esterlina (.925), da cidade de Birmingham e do ano de 1925, sendo uma data indicativa do relógio (o movimento foi fabricado antes de certeza). O fabricante desta caixa foi "A. L. Davenport Ltd", de Birmingham.
E continua a funcionar como deve - este nunca o abri nem lhe fiz nada. No entanto, preciso de o descascar para limpar um pouco a caixa. Será um dia destes...

JMagrus escreveu:Boas!

Vou tentar não deixar cair este tópico, que é bastante engraçado e instrutivo (pelo menos para mim) sobre as marcas que foram usadas no nosso País.

O meu primeiro relógio de bolso, que foi o meu relógio de todos os dias desde os meus 16 anos até à cerca de 12 anos, quando me decidi a comprar um Seiko solar - dava-me mais jeito para quando estava a pescar.

Este Omega, de 1929, tem uma história gira: foi apanhado em cima de um caixote do lixo em 1977, na zona de Benfica. Vinha com o seu repouso de mesinha de cabeceira, em madeira, impecável. Tinha a corda partida; o arranjo custou-me na altura 800$00, que a minha mãe pagou porque eu não tinha nem para mandar cantar um cego. Outros tempos...
Já lhe aconteceu um acidente - caiu ao chão, lá para 1994 - e o vidro partiu-se e saltou uma lasca do mostrador .Esteve 9 meses no Marcolino, no Porto, para lhe meterem uma vidraça e (não) restaurarem o mostrador. No fim, paguei couro e cabelo - já não me lembro quanto, mas foi caro.
Mas era o meu relógio...

História muito engraçada. A minha mãe tem um muito parecido herdado do meu tio.