Omega | 1923 | Plaquê

Segundo o Instituto Politécnico de Tomar, a História e Teoria da Conservação e Restauro é tema para durar um semestre inteiro; 30 horas de aulas teóricas, 15 de teórico práticas e valer 4 ECTS.

Ou seja, desde o aparecimento no séc. XIX da conservação com base científica, muita tinta tem corrido e muitas correntes de pensamento se têm digladiado em torno desta temática. Se nem os peritos se entendem, não seremos nós, infelizmente, que vamos aqui chegar a uma conclusão. 

Deixo-te só aqui uma pergunta venenosa  : então como explicas que se façam restauros - sem qualquer tipo de dúvidas ou de discussão - de quadros famosos, de esculturas famosas, etc? Ao fazerem esses restauros também estão a acrescentar tintas e outros materiais que não estavam lá desde a origem! 

Para algumas das correntes de pensamento isso é uma heresia. O restauro deve incidir apenas sobre a matéria da obra de arte, o suporte que contém a imagem e não fomentar um falso artístico (representão que pretende apresentar como autêntica mera reconstituição da obra que se degastou ao longo do tempo).

Como diz Raquel Diniz Oliveira, não existem ideias mais certas do que outras, mas sim mais prudentes.

É por isso que a corrente dominante actual é a do restauro reversível.

Um curador pode decidir restaurar uma obra, mas usará sempre que possível técnicas e materiais que possibilitem no futuro reverter a peça ao seu estado prévio. Se um novo curador for não intervencionista, todo o processo pode ser revertido, pois o restauro não provoca a adulteração permanente da obra.




Teorias da Conservação e Desafios relacionados aos Acervos Científicos

Muito bom apor @SquareWatch!

Conclusão: não vamos chegar a conclusão nenhuma! 

Segue jogo, cada um com a sua ideia e com os seus gostos!